Desde que a Netflix e os demais serviços de streaming foram criados, não faltaram polêmicas a respeito do impacto que teriam na indústria audiovisual.
Com produções independentes turbinadas com verbas bem polpudas, as produções originais desses serviços roubaram a cena e passaram a incomodar Hollywood, que vê aí uma ameaça ao seu monopólio. Nessa briga de cachorro grande, até o renomado diretor Steven Spilberg acabou se envolvendo!
É treta!
Um dos principais motivos dessa confusão envolve o Oscar. Apesar de ter sido boicotada em anos anteriores, a Netflix está aos poucos conquistando seu espaço na principal premiação do cinema mundial. Este ano, o principal representante do serviço de streaming foi Roma, de Afonso Cuarón.
Acontece que, de acordo com o Deadline, Steven Spilberg teria sido um dos que mais se opuseram à entrada de Roma aos indicados do Oscar. Para o cineasta, filmes que estreiam em serviços de streaming ou que tenham apenas pequenas exibições nos cinemas deveriam ser indicados ao Emmy.
Spilberg, que é membro da Academia e faz parte da escolha dos indicados, foi bastante criticado por parte da imprensa americana por um postura elitista em relação à premiação. Ele ainda é acusado de menosprezar produções como A Balada de Buster Scruggs e Roma, filmes que juntos renderam 3 estatuetas e13 indicações.
Hoje de madrugada, a conta oficial da Netflix no Twitter postou uma mensagem que critica indiretamente a postura do diretor.
Nós amamos cinema. Aqui estão algumas coisas que também amamos:
- Acesso para pessoas que nem sempre podem pagar, ou moram em cidades sem salas de cinema- Possibilitar a todos, em todos os lugares, que desfrutem de lançamentos ao mesmo tempo
- Dar aos cineastas mais maneiras de compartilhar arte
Essas coisas não são mutuamente exclusivas.
E aí? Quem é que está certo e errado nesta história?