O dragão de gelo de Game of Thrones: chegou com o Rei da Noite

No episódio “Beyond the Wall” um dos dragões de Daenerys é atingido mortalmente pelo Rei da Noite. O dragão sucumbe imediatamente e é engolido pelas águas geladas das terras além da Muralha.

Nos últimos momentos do episódio, vemos o exército de mortos-vivos puxando o cadáver do dragão das profundezas do gelo. Com um simples toque, o Rei da Noite ressuscita o dragão e a gigantesca criatura desperta, agora com os temíveis olhos safira dos Caminhantes Brancos.

O dragão que agora pertence ao grande vilão é Viserion, o mais gentil dos três filhos de Daenerys. Viserion teve seu nome em memória de Viserys, irmão da rainha Targaryen, e seu propósito era de ser aquilo que o seu contraparte humano não fora:

"Ao creme e dourado eu chamo de Viserion. Viserys era cruel, assustado e fraco, mas ainda assim, era meu irmão. Seu dragão fará o que ele não pôde fazer."

Viserion

Transformado em servo do Rei da Noite, Viserion será uma forma de destruição e transporte do terrível vilão. As lendas milenares contam como os Caminhantes Brancos se movimentavam em aranhas gigantes de gelo, e reanimavam os cadáveres de animais como mamutes ou ursos.

Tal como os wights que os Caminhantes Brancos lideram, Viserion é agora uma versão zumbi do filho perdido de Daenerys.

No finale da sétima temporada, assistimos ao Rei da Noite usar o dragão como a sua nova arma poderosa contra os vivos. Quando muitos acreditavam que os Caminhantes Brancos atravessariam o Mar Estreito congelado e ignorariam a Muralha, eis que o Rei da Noite voa com Viserion e abre caminho com as chamas de Viserion.

Viserion

Com base em lendas do universo de Westeros, o fogo de um dragão tem propriedades mágicas, algo que certamente teve o seu papel na destruição da Muralha. Em entrevista ao Huffington Post, o diretor Jeremy Podeswa, explicou que o dragão ressuscitada realmente cospe fogo:

"O jeito que eu olhei foi, quando o Septo incendiou, isso foi fogo verde, e então o dragão vai ter algum tipo de fogo azulado. Certamente ainda é fogo, tem a capacidade de queimar a Muralha e derreter a neve. Mas terá um tipo diferente de magia, porque vem de um dragão zumbi."

O que sabemos sobre os dragões de gelo dos livros

dragão de gelo

Curiosamente, os dragões de gelo são considerados meras lendas e contos infantis que amas contam para as crianças. No livro O Mundo de Gelo e Fogo, existe um trecho interessante sobre estas criaturas:

"De todos os estranhos e fabulosos habitantes do Mar Tremente, contudo, os maiores são os dragões de gelo. Estas feras colossais, muito maiores do que os dragões de Valíria, são aparentemente feitas de gelo vivo, com olhos de um azul pálido cristalino e vastas asas translúcidas (…) dragões de gelo cospem um ar gélido, um frio tão terrível que é capaz de congelar um homem em um meio segundo. (...) Marinheiros de meia centena de nações vislumbraram esses grandes animais, então talvez haja alguma verdade por trás das histórias."

Ao longo dos livros As Crônicas de Gelo e Fogo, Jon Snow tem vários pensamentos que recorrem à ideia de um dragão de gelo e à Muralha. Estas criaturas continuam a ser vistas como meramente lendárias no universo Game of Thrones, mas existe um outro livro que descreve mais detalhadamente sobre os dragões de gelo.

Com o (muito apropriado) título O Dragão de Gelo, George R.R. Martin escreveu um livro infantil dezasseis anos antes de escrever a saga pela qual ficaria famoso. Nessa história, a aparência do dragão é muito semelhante à descrita anteriormente, e existe igualmente a ideia de que este tipo de dragões exalam gelo e não fogo como os outros mais comuns.

Existe ainda a ideia no livro de que os dragões de gelo são vulneráveis ao calor e fogo, sendo essa uma forma de os eliminar. Uma frase do conto descreve a criatura de uma forma que é impossível não relacionar com o novo destino de Viserion:

“O dragão de gelo lançava a morte no mundo; morte e silêncio e frio.”

Atualizado em
Equipe Editorial
O Aficionados conta com uma equipe de especialistas e entusiastas para produzir, organizar e revisar os conteúdos.